Este e-book faz parte do projeto de extensão e pesquisa do Observatório Institucional do Instituto de Ciência e Tecnologia (OI-ICT) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), voltado ao registro, divulgação e preservação da história e memória do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). O projeto envolveu a formação e o trabalho de estudantes de graduação e pós-graduação, bolsistas dedicados à compreensão e à documentação da história do Instituto.
Numa primeira fase, a história documentada do ICT-Unifesp foi coletada e organizada em uma linha do tempo. Foram realizadas consultas a documentos oficiais, mídias e à comunidade Unifesp. Também foram consultados parceiros da sociedade, da gestão pública municipal e da própria gestão universitária. Essas informações estão no site do Observatório e podem ser acessadas em (https://observatorioict.unifesp.br/).
Capelo, Luciane Portas.
Kono, Kamily Ayumi.
Eberle, Mariana.
Domingos, Sabrina dos Santos.
Albon, Alfred James Dias.
O Ebook está disponível para todos de forma digital pelo link: Download eBook !
O material que você terá em mãos é uma coleção de entrevistas concedidas voluntariamente por servidores do ICT-Unifesp entre os anos de 2021 e 2022. Nessas entrevistas, os participantes compartilharam, de forma muito pessoal, suas experiências, memórias e histórias relacionadas ao Instituto e à comunidade joseense. As entrevistas foram captadas em vídeo e transcritas com o auxílio de softwares e inteligência artificial. Todas as transcrições foram posteriormente corrigidas manualmente pela equipe do Observatório e revisadas pelos entrevistados, que concordaram, mais uma vez, com este registro. Ao ler as entrevistas, somos transportados para um período específico da história do ICT e do Brasil; é possível ouvir as vozes de muitos, nas palavras dos entrevistados. Este primeiro e-book é totalmente dedicado ao registro de memórias e histórias de pessoas que contribuíram e ainda contribuem para a graduação, pesquisa e extensão em suas próprias palavras. O objetivo deste volume é divulgar, preservar e disseminar as histórias do ICT, promovendo reflexões e inspirações para toda a comunidade.
A memória, quando vista como uma forma de organização e não meramente como uma rememoração passiva, possui o poder de construir mapas afetivos e intelectuais tanto das experiências individuais quanto das coletivas. É por meio dessa perspectiva que buscamos desenvolver a narrativa histórica coletiva do ICT/UNIFESP.
Para atingir esse objetivo, adotamos a Tecnologia Social da Memória, uma metodologia concebida em 2009, que visa estabelecer métodos eficazes para a coleta, armazenamento e sistematização de narrativas que compõem a história de grupos,movimentos e comunidades. Essa abordagem se desdobra em três fases: construção, organização e socialização das histórias.
Através desse processo, conseguimos identificar marcos reveladores presentes nessas narrativas, os quais formam uma linha do tempo composta por eventos históricos relevantes. No Observatório do ICT, essa linha do tempo já está disponível em nosso site e está em constante evolução, alimentada não apenas pela equipe de comunicação do OI-ICT, mas também pelos processos contínuos de coleta e sistematização.
Como parte dessas etapas, o Observatório Institucional do Instituto de Tecnologia da Unifesp, OI-ICT, teve como meta, nos anos de 2021 e 2022, a coleta de depoimentos, documentos, histórias e memórias pessoais relacionadas às interações entre o depoente e a Unifesp. Essa iniciativa abrange indivíduos que, em qualquer momento e de qualquer maneira, interagiram com a Unifesp, além dos resultados provenientes dessas interações.
Como resultado final dessas memórias, buscamos criar um acervo acessível ao público e aberto à comunidade para fins de pesquisa. Contudo, enquanto este acervo ainda está em construção, planejamos divulgar periodicamente trechos dessas memórias contadas por docentes e outros personagens relevantes para a história do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Unifesp em São José dos Campos, em intervalos semanais a quinzenais.